Inovar em qualquer empresa implica compreender os desafios a partir de uma abordagem sistêmica, para então aplicar metodologias, modelos e ferramentas que permitam às pessoas descobrir e desenvolver novas capacidades para melhorar aquilo que acreditavam que funcionava. Isso significa que a inovação se aprende experimentando uma forma diferente de pensar e agir, e nesse caminho... acompanhamos o processo.
CASOS DE SUCESSO
BANCO CIUDAD
Qual foi o desafio que o Banco Ciudad decidiu enfrentar?
O Banco Ciudad estava em pleno processo de transformação com um objetivo claro: levar o DNA da inovação para toda a organização. A intenção era envolver todos os níveis — desde a equipe de gestão até cada um de seus colaboradores — em uma jornada que conectasse as tendências do setor bancário com uma nova forma de trabalhar e pensar.
O primeiro desafio foi sensibilizar e inspirar os diferentes líderes (gerentes de agência, supervisores, tesoureiros, coordenadores e chefes de equipe) sobre a importância da inovação e a necessidade de adotar as tendências que estão moldando o futuro da banca: experiência do cliente, transformação digital e inteligência comercial. Para isso, foram realizadas palestras inspiradoras que serviram como ponto de partida para abrir o diálogo e preparar o terreno para uma mudança mais profunda.
O que a Olivia contribuiu?
Durante três anos consecutivos, a Olivia acompanhou o Banco Ciudad no desenvolvimento de três projetos de inovação organizacional, cada um construído com base nos aprendizados do anterior e com o envolvimento progressivo de mais colaboradores.
O processo começou com um evento de ruptura que reuniu 300 pessoas de toda a organização em um espaço de cocriação e sensibilização. Nesse encontro, foi apresentado o novo mindset de inovação e identificados os primeiros embaixadores, que depois dariam forma à rede de inovadores do Banco. A participação foi essencial: a emoção, a criatividade e a qualidade das propostas demonstraram o enorme potencial interno para transformar a organização.
Ao longo de cada projeto, foram abordados desafios atuais e futuros da instituição, gerando dinâmicas de trabalho diferentes das habituais e alcançando soluções inovadoras que a organização não havia conseguido obter sozinha. Nesse processo, foram identificados talentos antes invisíveis, promovidas rotações de cargos baseadas em habilidades e interesses, e superadas barreiras organizacionais que limitavam a colaboração.
Quais ações concretas foram realizadas?
No início de cada ciclo, a alta gestão definia seis desafios estratégicos nos quais precisava inovar. Para enfrentá-los, eram formadas seis células de trabalho — uma para cada desafio — compostas por dez pessoas de diferentes áreas, formando equipes heterogêneas e interdisciplinares.
Durante seis meses, cada célula percorria um processo completo de inovação que incluía etapas de observação, conversas com clientes, benchmarking, cocriação, prototipagem e validação. O percurso culminava com uma apresentação final ao comitê diretivo, que decidia quais iniciativas seguiriam adiante e seriam integradas ao plano estratégico de inovação.
Mais além das soluções concretas obtidas a cada ano (seis por ciclo, em áreas como transformação digital, experiência do cliente e cultura organizacional), o maior avanço foi a maturação do mindset inovador dentro do Banco Ciudad. A inovação deixou de ser um conceito isolado para se tornar uma prática transversal, difundida por toda a organização e com capacidade real de se sustentar ao longo do tempo.
TGN
Qual foi o desafio que a TGN decidiu enfrentar?
Por meio do projeto de Cultura de Inovação, a TGN se propôs a transformar sua forma de trabalhar e consolidar a inovação como parte de seu DNA. Para isso, precisava desenvolver novas capacidades e uma mentalidade ágil que impulsionasse a tomada de decisões e a gestão de projetos estratégicos.
Com esse objetivo, foram formadas três células interdisciplinares nas quais 34 participantes aprenderam novas formas de pensar, colaborar, resolver problemas e apresentar propostas. Durante o processo, foram identificadas mais de 30 problemáticas, construídos 25 desafios estratégicos e geradas mais de 250 ideias para abordar temas-chave como cultura, novos negócios, transição energética, excelência operacional e mitigação de riscos.
O impacto foi contundente: mais de 140 colaboradores de diversas áreas e regiões participaram da experiência, gerando uma onda de transformação em toda a organização. Ao final, foram apresentadas três soluções com protótipos e demonstrações, que receberam feedback de diretores e gerentes para seu ajuste, fortalecimento e teste com vistas à implementação.
Esse processo demonstrou que a inovação é possível para todos e ajudou a TGN a desenvolver uma habilidade crucial: aprender a surfar a incerteza em um ambiente de constante transformação.
O que a Olivia contribuiu?
Desde o início, foram desenhadas e implementadas experiências de aprendizagem on the job, que permitiram à TGN integrar metodologias de inovação e agilidade no seu dia a dia.
O objetivo era claro: implantar uma nova forma de trabalhar na organização, garantindo que a inovação não ficasse apenas no plano das ideias, mas se tornasse um processo estratégico real. O Comitê de Direção teve um papel fundamental no impulso dessa transformação, enquanto a principal contribuição da Olivia foi envolver a todos — desde a alta gestão até o staff — para garantir que a mudança fosse sustentável.
Graças a uma abordagem estruturada e ao comprometimento da equipe, o projeto avançou superando desafios, com reuniões periódicas que asseguraram transparência e aprendizado contínuo. O maior legado da Olivia foi consolidar a inovação como um dos pilares da TGN, fortalecendo suas capacidades para enfrentar o futuro com agilidade e criatividade.
ROCHE
Qual foi o desafio que a Roche Argentina decidiu enfrentar?
Pouco tempo após o início da pandemia, a Roche Argentina identificou a necessidade de se antecipar e repensar como seria a nova normalidade dentro da organização. O desafio era duplo: por um lado, definir novas formas de trabalho que se ajustassem ao contexto pós-pandemia e, por outro, garantir que essas novas formas impulsionassem as “ten ambitions”, ou seja, a contribuição da companhia para suas metas globais de 10 anos.
A urgência do momento exigia ir além de uma reação imediata à crise: era necessário desenhar cenários futuros plausíveis e, a partir deles, decidir qual posição a empresa gostaria de ocupar para construir uma estratégia sólida e sustentável. A Roche precisava de um processo que combinasse criatividade, visão de futuro e conexão com a realidade cotidiana da organização.
O que a Olivia contribuiu no projeto?
A Olivia acompanhou a Roche Argentina nesse processo por meio de seu novo serviço de Foresighting, conduzindo uma jornada que permitiu à organização identificar futuros possíveis, desenhar cenários e cocriar, junto aos colaboradores, uma nova forma de trabalhar.
A contribuição começou com a captura e consolidação de ideias e se materializou na criação de uma atmosfera de confiança que favoreceu a criatividade, o pensamento disruptivo e, ao mesmo tempo, o enraizamento na realidade do negócio.
Durante o design team, a Olivia conduziu o processo com uma metodologia profissional, produtiva, enérgica e envolvente, que permitiu às equipes gerar soluções inovadoras e, acima de tudo, aplicáveis. O apoio de especialistas certificados em Foresighting foi essencial: eles criaram dinâmicas que levaram os times da divergência criativa à convergência nas melhores soluções possíveis, utilizando metodologias de inovação que resultaram em um modelo de nova normalidade para a Roche.
O resultado foi um marco inovador e estratégico que permitiu à organização encarar com confiança os desafios do futuro.
Graças a esse trabalho conjunto, a Roche Argentina não apenas definiu sua nova forma de trabalhar, como também se posicionou como pioneira no setor, conectando mais estreitamente sua maneira de operar com seu propósito: fazer hoje o que os pacientes precisarão amanhã.